Ainda tenho que inventar um bordão pra usar em todo início de post. O lambda lambda lambda do jovem nerd é bom, mas não dá pra copiar assim né?
Então, no último post da semana falarei sobre liberdade. Quando eu vi essa tirinha (original em inglês, traduzi especialmente pro meu público, haha =D) vi que tem mais gente que pensa como eu.
As pessoas são livres (nas democracias) pra fazerem O QUE QUISEREM.
Isso implica numa série de conotações. O que me impediria de sair da minha sala de trabalho e mandar tomar no cu todo mundo que eu não gosto? Nada.
A única coisa que me impede é saber das consequencias que este ato poderia causar.
Mas perae, se determinadas atitudes suas são reprimidas, onde está sua liberdade garantida por lei?
Esta é uma linha da qual não se pode passar. A liberdade e os direitos dos outros.
Mas então não vivemos num estado de total liberdade, mas, sim, num estado de liberdade igualmente dividida (não no Brasil).
Certamente esse estado nos garante uma qualidade de vida considerável e alguma oportunidade de ter uma opinião crítica. Basta pensar nas monarquias antigas pra ver como você é livre e decide coisa pra caralho.
As vezes eu fico meio em dúvida se devo ou não falar em determinados assuntos dos quais não tenho embasamento acadêmico para defender meus pontos de vista, esse das leis e da liberdade é um deles.
Porém eu sou LIVRE pra falar o que eu quiser, sobre o que eu quiser...desde que não calunie alguem, desde que não fira direitos autorais, desde que não fale de segredos de Estado, desde que não faça propaganda política em horários inapropriados, desde que....
Perae... sou livre mesmo?
Bom final de semana! :D
Bom dia ^^
ResponderExcluirHaha! Obrigada pela tradução! Inglês realmente não é o meu forte. (nem meu fraco, nem nada. sou péssima!)
Uma vez, no antigo CEFET, a gente debateu exatamente esse assunto em sala (pelo tempo que eu fiquei lá, acho que foi a única coisa proveitosa que me aconteceu): até onde você é livre? Nós, a sociedade, criamos a seguinte regra, em comum acordo, e que aparentemente, é passada de geração a geração, nas principais recriminações, broncas, conselhos, etc: nós somos livres, e podemos fazer o que quizermos, até onde não interferimos na liberdade do outro. Ou seja, somos meio livres, e não totalmente. Propaganda mega enganosa!
Ah, e se quer saber minha opinião: pode falar a vontade. Do que tu sabe, ou do que tu a-c-h-a que não sabe, porque de qualquer maneira, vais estar dando o teu ponto de vista, o que, como alguém já me disse com muito carinho, não pode ser certo nem errado! ;)
Bom final de semana, beijos!
Da série, "nossos amiguinhos, os existencialistas":
ResponderExcluirSartre uma vez disse "o homem está condenado a ser livre". De onde ele tirou isso? Parece ir contra o post.
É que ele entendia a liberdade de certa forma voltada para a escolha individual, sempre temos que escolher isso, isso ou aquilo outro, não podemos deixar de escolher. Não importa se as opções não são boas ou como gostaríamos, o que importa é nossa atitude diante delas, e isso ninguém pode fazer por nós.
Como canta Rush na música Freewill, "if you choose not to decide, you still have made a choice"... e isso é bem sartreano.
Pense a respeito,
Abraço,
Visara, a pavorosa!