quinta-feira, 24 de março de 2011

A long time ago, in a galaxy far far away....

Olá terráqueos!

O ano passado acabou (wtf? ja estamos em março, seu retardado!) e, com ele, meu emprego antigo, onde eu tinha tempo de postar bastante aqui.

Agora sou um estudante de direito e, só pra atualizar aqui, vou postar um texto meia boca que fiz pra aula de hoje. Até o assunto eu já tinha mais ou menos tratado por aqui. Mas não exijam muito de mim, afinal de contas com esse post estou reanimando meu quase morto brogue.

Até a próxima, prometo tentar postar pelo menos uma vez por semana.

Segue o texto:




Questão: Discuta a relação entre as novas tecnologias e o acesso à leitura.
Novas Leituras.
            O frenesi tecnológico é evidente na maior parte das atividades humanas. Até o simples ato de fazer uma leitura envolve aparatos tecnológicos inimagináveis algum tempo atrás. As facilidades vêm na forma de e-books, leitores de livros portáteis, acesso à internet móvel e de computadores, agora não mais máquinas pesadas em uma escrivaninha, mas sim equipamentos leves e de fácil mobilidade. Bom seria se só existissem facilidades, mas, infelizmente, estas podem gerar vícios graves e fazer o oposto de seu propósito de facilitar.
            Nunca a sociedade humana teve tanto acesso à jornais, revistas, blogs e informação de maneira geral.  O ato de sentar à sua mesa, esticar as pernas e ler um jornal grande e desengonçado está em risco de extinção. As mídias eletrônicas oferecem mobilidade e comodidade, além de serem, muitas vezes, gratuitas. Teoricamente,  tanta informação gratuita à disposição da população em geral deveria fazer com que as pessoas lessem mais e com mais qualidade.
            Ocorre que um jornal, nos velhos moldes, é um objeto que possui um único propósito: trazer informações e notícias ao leitor. Um computador é muito mais versátil em termos de utilidades, um celular com acesso à internet também. Até os leitores de livros eletrônicos, como o kindle, possuem funcionalidades agregadas ao aparelho que nada tem a ver com o ato de ler.  Tais produtos oferecem acesso à vídeos, jogos, acesso à redes sociais e inúmeros itens funcionais mais atraentes ao público geral do que o simples ato de ler.
            Não que precisemos voltar aos periódicos em papel malcheiroso, isto seria um grande retrocesso. Impressões usam tintas tóxicas que agridem o ambiente, além de usar papel, que geralmente não é reciclado pelo comprador (caberia mais uma discussão sobre reciclagem por aqui). O que é preciso é uma conscientização da necessidade de informação. A televisão, os jogos online e afins roubam dos jovens desde cedo o prazer pela leitura. Seja de livros de papel ou virtuais.
            Enfim, novas tecnologias sempre foram e continuarão sendo boas ou más, à medida que o usuário souber utilizá-las. Paulo Coelho, um premiadíssimo escritor brasileiro, disponibiliza suas obras na íntegra gratuitamente na internet. Basta comparar o número de download de seus livros em um ano com o número de acessos ao Orkut em uma hora para vermos onde está o problema.

2 comentários:

  1. Well said friend!
    Mas Paulo Coelho ... hahahah

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  2. Bem vindo novamente! ^^

    Bom texto! Eu ainda prefiro os livros de verdade. Perco mais tempo lendo livros do que na internet, até porque eu não gosto de orkut, facebook, twitter! Mas nem todo mundo é assim, né?

    Espero que você consiga postar uma vez por semana, pelo menos. Eu adoro os teus posts!

    Beijos, boa semana!

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